Formação de jovens agentes ambientais

Projeto, que recebeu recurso via destinação de imposto de renda, também beneficiará professores e alunos de escolas públicas.

Desde 2012, o Centro de Educação Ambiental da Fundação Julita vem consolidando a metodologia continuada “Os 4 Elementos da Natureza”, aplicada com crianças, adolescentes e jovens em um ciclo de aprendizado que vai desde a primeira infância até a juventude, podendo ser de até 18 anos.

A partir de dezembro de 2023, o Centro inicia uma nova jornada: a formação de jovens monitores ambientais, com o intuito de capacitar agentes socioambientais que possam atuar na comunidade.

A iniciativa está sendo viabilizada pela destinação de Imposto de Renda ao projeto “Inspirar – Formação de agentes socioambientais locais para um futuro comunitário sustentável”, que recebeu recursos de pessoas físicas e de empresas.

No total, o projeto beneficiará 1.755 pessoas, entre jovens de 15 a 18 anos, professores e alunos de escolas do entorno, além de educandos da Fundação Julita dos programas “Primeira Infância”, “Criança e Adolescente” e “Juventude”.

Segundo Luciana Buitron, coordenadora do Centro de Educação Ambiental, o curso capacitará jovens em “Design em Permacultura”, além de também contribuir para a construção do projeto de vida e para a bagagem de conhecimentos nas áreas de Ciências Biológicas (biologia, ciências naturais, agronomia, engenharia florestal ou ambiental e gestão ambiental). “Isto pode agregar caso o jovem queira complementar seus estudos nesses segmentos. Além disso, há a expectativa de que o jovem atue em sua comunidade para a resolução dos problemas ambientais do território”.

Conhecimento compartilhado com escolas públicas

Com uma metodologia de mais de 10 anos, o Centro de Educação Ambiental agora se dedicará a multiplicar esse conhecimento com professores da educação infantil e do ensino fundamental e médio. Os professores vão participar de formação em práticas de Educação Ambiental fundamentadas nos princípios da permacultura. Com isso, a Fundação Julita contribui para o compartilhamento de ferramentas que possam agregar ao currículo escolar.

“Por orientação da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), as escolas precisam ‘incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora’; entre eles, a educação ambiental. Porém, muitas vezes os professores não são capacitados e nem têm acesso a metodologias consolidadas que contribuam para a formação de um indivíduo com visão sistêmica e mais consciente acerca das questões ambientais enfrentadas pela sociedade, e que também seja protagonista e responsável por trazer soluções criativas e inovadoras, como propõe a permacultura. Sendo assim, o portfólio de práticas e de possibilidades de educação ambiental da escola pode se ampliar, para além da reciclagem e da horta escolar”, contextualiza Luciana Buitron.

A Julita possui um roteiro de tecnologias socioambientais, construídas com base na permacultura, que podem ser visitadas em seu espaço físico. Entre elas: cisternas, canais de infiltração de água da chuva, círculo de bananeiras, entre outras. Outra iniciativa do projeto é a possibilidade de escolas públicas visitarem esse roteiro ecológico gratuitamente. Desta forma, a biologia, que muitas vezes só é conhecida nos livros pelos alunos, pode ser vivenciada de forma prática e explicativa em meio à natureza da Julita.

Empresas apoiadoras

Seguradora Zurich, Porto Seguro, Machado Meyer, Grupo Comerc Energia, Grupo Potencial, Grupo Amend e JLL Corretagem.

 

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