Em sua 4ª edição, o Festival Terceiro Sinal acontece nos dias 15 e 16 de setembro. Com realização da Fundação Julita, organização não governamental que atua há mais de 71 anos na região do Jardim São Luís, o Festival visa colocar a pessoa idosa como protagonista de expressões artísticas e culturais, além de debater as políticas públicas em torno do público idoso, tendo em vista a promoção de uma sociedade mais inclusiva e respeitosa, que valorize os mais velhos.
O tema deste ano do Festival é: Somos Feitos de Histórias. O objetivo é o de celebrar as histórias de vida construídas por pessoas idosas, reconhecendo e valorizando cada jornada.
“Ao longo dos anos, o Terceiro Sinal vem se construindo a partir da organização da Fundação Julita, mas também por todos os envolvidos nas parcerias que tornam a sua realização possível, tais como: 13 Núcleos de Convivência da Pessoa Idosa (NCIs) da região de M’Boi Mirim, coletivos artísticos formados por pessoas idosas e o poder público”, enfatiza Elton Vitor, diretor do evento.
No dia 15 de setembro, acontecerá uma roda de debate com alguns especialistas e referências na temática do idoso. Entre eles, o professor e doutor em Geriatria e diretor da Universidade USP60+, Dr. Egidio Dorea, vai abordar a relação da pessoa idosa com a saúde, o bem-estar e a medicina tradicional, descontruindo mitos relacionados a figura do médico e o excesso de medicamentos alopáticos.
Dia 16, entram em cena 14 apresentações culturais. Todos os Núcleos de Convivência da Pessoa Idosa (NCIs) de M’Boi Mirim se inscreveram, totalizando 12 NCIs, além de 1 grupo de Santo Amaro e outro, de Florianópolis.
“As pessoas idosas representam as nossas raízes. É preciso incentivar a participação cidadã, o ser político, independentemente da idade, para o fortalecimento das políticas públicas. Como organização, o nosso papel é o de também contribuir com outros espaços e mecanismos na sociedade para propagar esse fortalecimento”, contextualiza Jânio de Oliveira, diretor da Fundação Julita.
Na última edição (2022), o Festival reuniu mais de 380 pessoas em torno das atividades culturais e debates sobre a política da pessoa idosa. Neste ano, o evento conta com a parceria da prefeitura de São Paulo e das secretarias municipais de Assistência e Desenvolvimento Social, de Cultura e de Direitos Humanos e Cidadania.
Programação:
15 de setembro, das 15 às 17 horas
Na Fundação Julita – Rua Nova do Tuparoquera, 249
Jardim São Luís – São Paulo – SP
– Abertura com o grupo de alongamento do NCI da Fundação Julita e declamação de poesia com a poeta Dona Edite.
– Colóquio: Pessoas Idosas do Invisível ao Visível. Composição da Mesa: Jânio de Oliveira, Diretor da Fundação Julita – espaços de participação, promoção na garantia de direitos da Pessoa Idosa; Dr. Egidio Dorea, Prof. Dr. em Geriatria e diretor da Universidade USP60+; Tamara Queiroz, psicóloga da Fundação Julita – Redescobrindo o papel da Pessoa Idosa na sociedade. Pertencimento, autoimagem, autoestima e orgulho da história que continua sendo construída; Dona Edite, poetisa Pessoa Idosa – A arte como ferramenta de manifestação e ressignificados do processo de envelhecimento; Alessandra Golisng, assessora técnica de coordenação da Secretaria Municipal de Direitos Humanos – Avanços e projeções em prol da garantia de direitos da Pessoa Idosa.
16 de Setembro, às 14h30
Teatro do CEU Casa Blanca – Rua João Damasceno, 85 – Vl. Das Belezas
– Apresentações artísticas (música, dança e teatro), realizadas por grupos de NCIs (Núcleos de Convivência de Pessoas Idosas) de M’Boi Mirim, de Santo Amaro e de Florianópolis.
Participantes
NCI Fundação Julita – Cia. de Teatro Gri Gri da Alegria
NCI Nossa Senhora das Graças
NCI Aracati
NCI Água Cristalina
NCI Rainha da Paz
NCI Seiva da Vida
NCI Tia Alzira
NCI Esperança
NCI São Joaquim
NCI Sagrada Família
Oficina Cultural Santo Amaro – Dança Contemporânea
NCI Pilar
NCI Maria Mãe da Igreja
Grupo Teatral Estamos Aí – Florianópolis
Cia. de Teatro T3rceiro Ato