O Centro de Educação Ambiental (CEA) da Fundação Julita segue fortalecendo seu compromisso com a sustentabilidade e a conscientização ecológica por meio da campanha “Óleo não é lixo”. A iniciativa, que está em curso desde 2022, visa mobilizar beneficiários, colaboradores e a comunidade do entorno sobre a responsabilidade coletiva no descarte adequado do óleo de cozinha usado — um dos principais agentes poluentes das águas urbanas.
De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), um único litro de óleo pode contaminar até 25 mil litros de água, prejudicando a fauna aquática, obstruindo sistemas de esgoto e contribuindo para o aumento da poluição nos rios. Atenta a esse cenário, a Fundação Julita desenvolve ações contínuas de educação ambiental, promovendo não apenas o conhecimento técnico, mas também o engajamento prático de seu público.
Como parte dessa mobilização, o CEA realizou recentemente uma mesa informativa com educandos e colaboradores, reforçando os principais pontos da campanha e promovendo um espaço de diálogo sobre os impactos ambientais do descarte incorreto desse resíduo. Durante o encontro, foram apresentadas orientações práticas sobre como realizar o armazenamento adequado do óleo: após o uso, o material deve ser peneirado e armazenado em garrafas plásticas, que podem ser entregues diretamente na sede da Fundação.
Além dos benefícios ambientais, a campanha também possui um importante componente social. Em parceria com a empresa Retióleo, o volume de óleo coletado é convertido em recursos financeiros que contribuem diretamente para o fortalecimento das atividades desenvolvidas pela Fundação Julita. Essa parceria reafirma o potencial de iniciativas sustentáveis que alinham educação, meio ambiente e geração de recursos para o investimento em políticas sociais.
Ao incentivar práticas conscientes e acessíveis, a campanha “Óleo não é lixo” reafirma o papel da Fundação Julita como um agente transformador no território em que atua. A ação convida a comunidade a refletir sobre o impacto de pequenas atitudes e destaca a importância de construir uma cultura de sustentabilidade desde os primeiros ciclos da educação.